Há uma crescente insatisfação com a contabilidade de custo convencional, especialmente em relação ao gerenciamento logístico. Basicamente, esses problemas podem ser assim resumidos:
- há desconhecimento geral quanto aos custos reais relativos aos serviços prestados a diferentes tipos de cliente / canais / segmentos de mercado;
-os custos são captados em um nível de agregação muito alto;
-ainda predomina o rateio dos custos indiretos;
-os sistemas convencionais de contabilidade são de orientação funcional, não sendo, portanto, orientados para o resultado.
-as empresas conhecem os custos do produto, mas não os custos dos clientes.
O tema comum que liga todos esses pontos é que parece haver falta de visibilidade dos custos ao longo do canal logístico. O ideal é que o gerenciamento logístico seja um meio de captar os custo à medida que produtos e pedidos fluam em direção ao cliente.
Para superar esse problema, é necessário romper completamente com a noção da contabilidade de custos de que todas as despesas devem ser alocadas a unidades individuais e, em vez disso, separar as despesas e associá-las às atividades que consomem recursos.
Um dos métodos que podem ajudar a resolver o problema é o do “custeio baseado em atividade” ( ABC, do inglês, activity-based costing). O mais importante no ABC é procurar, ao longo do canal logístico, os “elementos geradores de custos” que consomem recursos.
A vantagem do ABC é permitir a contabilidade separada das características de cada cliente, em termos de seu comportamento, quando são considerados os pedidos e as necessidades de distribuição.
São quatro as etapas para implementação de um processo eficaz de custeio da missão, descritas a seguir:
- Definir o segmento de serviço ao cliente: O princípio básico é que nem todos os clientes compartilham as mesmas necessidades e características de serviço e, portanto, devem ser tratados diferentemente.
- Identificar os fatores que produzem variações no custo dos serviços: Essa etapa envolve a determinação dos elementos de serviço que, direta ou indiretamente, causam impacto nos custos dos serviços.
- Identificar os recursos específicos utilizados para atender aos segmentos de clientes: Esse é o ponto em que coincidem os princípios do custeio baseado em atividades e do custeio da missão. A idéia básica do ABC é que as atividades que geram custos devem ser definidas, e os elementos geradores de custos específicos, identificados. Estes podem ser as linhas de um pedido, as pessoas envolvidas, o apoio do estoque ou a freqüência de entrega.
- Atribuir custos de atividade por tipo de cliente ou de segmento: Utilizado o principio da “exclusão”, os custos incrementais que incidem na aplicação de determinado recurso para atender às necessidades de serviço são atribuídos aos clientes. É preciso enfatizar que isso não é alocação de custo, mas distribuição de custo, ou seja, essa parcela de custo é atribuída aos clientes justamente porque eles utilizam os recursos.
O objetivo básico da análise do custo logístico é oferecer aos gerentes informações confiáveis para melhor alocar seus recursos. Considerando-se que o gerenciamento logístico, como pudemos observar, preocupa-se em ultima analise, em atender às necessidades de serviço ao cliente da maneira mais eficiente, em termos de custo, então é essencial que os gestores disponham de dados que sejam os mais precisos e significativos.
- há desconhecimento geral quanto aos custos reais relativos aos serviços prestados a diferentes tipos de cliente / canais / segmentos de mercado;
-os custos são captados em um nível de agregação muito alto;
-ainda predomina o rateio dos custos indiretos;
-os sistemas convencionais de contabilidade são de orientação funcional, não sendo, portanto, orientados para o resultado.
-as empresas conhecem os custos do produto, mas não os custos dos clientes.
O tema comum que liga todos esses pontos é que parece haver falta de visibilidade dos custos ao longo do canal logístico. O ideal é que o gerenciamento logístico seja um meio de captar os custo à medida que produtos e pedidos fluam em direção ao cliente.
Para superar esse problema, é necessário romper completamente com a noção da contabilidade de custos de que todas as despesas devem ser alocadas a unidades individuais e, em vez disso, separar as despesas e associá-las às atividades que consomem recursos.
Um dos métodos que podem ajudar a resolver o problema é o do “custeio baseado em atividade” ( ABC, do inglês, activity-based costing). O mais importante no ABC é procurar, ao longo do canal logístico, os “elementos geradores de custos” que consomem recursos.
A vantagem do ABC é permitir a contabilidade separada das características de cada cliente, em termos de seu comportamento, quando são considerados os pedidos e as necessidades de distribuição.
São quatro as etapas para implementação de um processo eficaz de custeio da missão, descritas a seguir:
- Definir o segmento de serviço ao cliente: O princípio básico é que nem todos os clientes compartilham as mesmas necessidades e características de serviço e, portanto, devem ser tratados diferentemente.
- Identificar os fatores que produzem variações no custo dos serviços: Essa etapa envolve a determinação dos elementos de serviço que, direta ou indiretamente, causam impacto nos custos dos serviços.
- Identificar os recursos específicos utilizados para atender aos segmentos de clientes: Esse é o ponto em que coincidem os princípios do custeio baseado em atividades e do custeio da missão. A idéia básica do ABC é que as atividades que geram custos devem ser definidas, e os elementos geradores de custos específicos, identificados. Estes podem ser as linhas de um pedido, as pessoas envolvidas, o apoio do estoque ou a freqüência de entrega.
- Atribuir custos de atividade por tipo de cliente ou de segmento: Utilizado o principio da “exclusão”, os custos incrementais que incidem na aplicação de determinado recurso para atender às necessidades de serviço são atribuídos aos clientes. É preciso enfatizar que isso não é alocação de custo, mas distribuição de custo, ou seja, essa parcela de custo é atribuída aos clientes justamente porque eles utilizam os recursos.
O objetivo básico da análise do custo logístico é oferecer aos gerentes informações confiáveis para melhor alocar seus recursos. Considerando-se que o gerenciamento logístico, como pudemos observar, preocupa-se em ultima analise, em atender às necessidades de serviço ao cliente da maneira mais eficiente, em termos de custo, então é essencial que os gestores disponham de dados que sejam os mais precisos e significativos.